Ninguém viu. Era 1963. A turba encachaçada pintada de verde na Avenida Sete desfilava. Saíram a comemorar a admissão à Faculdade de Medicina a primeira do Brasil. Cidade de São Salvador da Baía de Todos os Santos. E eu abraçado a um poste chorava. Não havia passado no vestibular. Ficara como excedente. Dias depois nela seria admitido. E se não o fosse seria admitido dias depois na Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública. Duas senhoras da Igreja Batista Sião me procuraram: você é neto de Mariquinha. Nós resolvemos financiar seus estudos caso não seja admitido na escola federal que era gratuita. Até aí se estendeu a influência de Mariquinha minha avó. Ninguém soube. Só agora vem a lume.
quinta-feira, outubro 17, 2024
O TROTE
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