Violão amigo!
julho 23, 2019
César Fonseca
Morro de inveja de quem toca violão. O violão não é um objeto. É um amigo fiel. É como um cão. Você pode não ligar muito para ele. Mas basta um chamado, um toque, e ele está pronto.
Nelson Gonçalves, em Dilema, o chamou de "amigo dileto" e chegou a afirmar: - Sem ti, não posso viver!"
O violão se presta, tanto para o choro, quanto para o riso. Tanto para a partitura, quanto para o improviso. E serve, também para o riso. Assisti, em Barcelona, no belíssimo Palau de la Musica, em um divertidíssimo espetáculo, uns 6 músicos tocarem, no mesmo instrumento, o Bolero de Ravel!
Mas se Deus me deu algum talento, negou-me o da música. No máximo, desafino pouco, quando me atrevo a soltar o peito, para desespero dos vizinhos, cantando essa linda e doída letra, relembrando o grande Nelson:
Dilema
Violão, eu estou tão sozinho
Sem amor, sem carinho
Solitário na dor
Violão, já chorei tanto, tanto
Que não tenho mais pranto
Pra chorar por meu amor
Violão, companheiro dileto
És meu único afeto
Tudo que me restou
Meu violão, meu amigo
Nem ela nos separou
Hoje eu amargo contigo
A saudade que ela deixou
Fiquei entre a cruz e a espada
Quando ela desesperada
Obrigou-me a escolher
E agora, o meu dilema persiste
Viver sem ela é tão triste
Sem ti não posso viver.
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sexta-feira, agosto 09, 2019
Violão amigo! César Fonseca. Prosa.
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