terça-feira, agosto 27, 2013

SOTURNAMENTE. Charles Fonseca. Poesia.

SOTURNAMENTE
Charles Fonseca

Tangem sinos lá bem longe
Os de perto me acompanhem
Meus adeuses meus réquiens
Às intrigas, invejas aos montes

Aos tão culpados contritos
De tão avaros tão pródigos
Odiosos quão piedosos
Badalem zumbis seus guizos

Nas horas das noites caladas
Das algazarras, das festas,
Espiem fantasmas nas frestas
Gemam bruxas desalmadas.


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