EM PENITÊNCIA
Charles Fonseca
tomo sol quase é meio dia
silêncio, tudo a volta resplandece
vem a diva, céu a mim desce
desse a mim beijo queria
mudo o verbo pra o início
fica melhor dizem estetas
rima a língua desce à testa
roça testa a mim,
precipício,
agora no tudo ou nada
sem o verbo é difícil
com o gozo o rir o vir
a língua tão lambuzada
seja o que a providencia
de mim fizer pobre poeta
do divino eu estafeta
satanaz em penitência.
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domingo, julho 05, 2020
EM PENITÊNCIA . Charles Fonseca. Poesia
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