Eis-me em Brasilia o céu violáceo. É fim do dia a noite cai. Aos céus levanto prece baixa. Protege Senhor meus netos. Acho que não é muito, perdoa-me, peço pelo meu filho e a esposa amada. Sogro e sogra e seus parentes. Peço até pelos aderentes. E pelos meus no Rio Salvador Cabo Frio. Mais nada.
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sexta-feira, setembro 27, 2024
MAIS NADA
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segunda-feira, janeiro 07, 2019
MAIS NADA. Charles Fonseca. Poesia.
MAIS NADA
Charles Fonseca
Da minha mãe a labuta
do meu pai grande bondade
dos meus avós a saudade
pros meus filhos só a escuta
do que digo ainda em versos
muito mais que das versões
muito menos dos senões
do que não dei entre amplexos
por conta da luta travada
do ir e vir tentativas
das curtas mortes em vida
do longo ocaso, mais nada.
Charles Fonseca
Da minha mãe a labuta
do meu pai grande bondade
dos meus avós a saudade
pros meus filhos só a escuta
do que digo ainda em versos
muito mais que das versões
muito menos dos senões
do que não dei entre amplexos
por conta da luta travada
do ir e vir tentativas
das curtas mortes em vida
do longo ocaso, mais nada.
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sábado, fevereiro 17, 2018
MAIS NADA. Charles Fonseca. Poesia
MAIS NADA
Charles Fonseca
Que pena morreu a mingua
Poeta meu pai silente
Das dores leito dormente
Madeiro eito sem língua
Pra dizer espera tanta
Por mim a face em ferro
Minh'alma presa em mistério
O corpo lá pelas tantas
Já a meio de jornada
O dele em seu final
Aos céus norte fanal
Eu só, em volta mais nada!
Charles Fonseca
Que pena morreu a mingua
Poeta meu pai silente
Das dores leito dormente
Madeiro eito sem língua
Pra dizer espera tanta
Por mim a face em ferro
Minh'alma presa em mistério
O corpo lá pelas tantas
Já a meio de jornada
O dele em seu final
Aos céus norte fanal
Eu só, em volta mais nada!
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