MÃE OLGA DE ALAKETU.
Adson Brito Do Velho Professor e autor do livro "Salvador Tem Muitas Histórias".
Matéria sugerida por Emerson Mercês e Raiana Silva De Oliveira Nunes
Nascida, Olga Francisca Régis, conhecida com Olga de Alaketu, uma das maiores e mais reverenciadas mães de santo do país.
Nasceu na cidade de Salvador em 1925.
O histórico terreiro de Candomblé foi fundado por Maria do Rosário, cujo nome africano era Iyá Otampê Ojaro, que era descendente da Família Real de Ketu.
Segundo a tradição oral, duas netas do rei de Daomé foram sequestradas e vendidas como "escravas" na Bahia.
Uma delas, Otampê Ojaro, durante nove anos trabalhou como empregada doméstica, e depois de alforriada funda o Terreiro de Alaketu.
Olga de Alaketu era filha de Mãe Dionísia Francisca Régis.
O Terreiro de Alaketu foi fundado no século XVII, no ano de 1616.
A famosa casa de Axé garante que possui todos os documentos originais referentes à data da fundação do terreiro.
O atual terreiro de Olga de Alaketu, funciona na Rua Luiz Anselmo, no Matatu, na capital baiana.
Ainda muito jovem, com apenas 23 anos, em 1948, foi preparada para assumir o cargo de ialorixá.
Era amiga e fazia orientações espirituais para pessoas importantes e influentes da sociedade, como os ex presidentes da República, Getúlio Vargas e Juscelino Kubistcheck.
Seu terreiro era bastante frequentado também por Edison Carneiro, Pierre verger, Gilberto Gil, Jorge Amado, Camafeu de Oxóssi, dentre outras figuraças.
Nos anos 70, Olga de Alaketu passa a residir em São Paulo, durante 20 anos, mas sempre retornava à Bahia, por questões relacionadas com suas obrigações religiosas.
No ano de 1997, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, condecorou Olga de Alaketu com a Ordem do Mérito Cultural, voltada para as personalidades que estão ligadas no desenvolvimento cultural do país.
A ialorixá baiana, filha de Iansã, batizada e crismada na Igreja Católica, foi mãe de 8 filhos biológicos, e mais de 200 filhos de santo.
O tradicional terreiro baiano foi tombada pelo Iphan, em 2004.
No ano seguinte, 2005, Mãe Olga de Alaketu faz a passagem para o plano espiritual, vitimada pela diabetes mellitus
Nossa homenagem a dona Olga.
Quer conhecer mais histórias da nossa Bahia? basta clicar no link abaixo e participar como membro
https://www.facebook.com/groups/3387049274665187
Foto/reprodução da Internet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário