quarta-feira, junho 07, 2023

MÃE OLGA DE ALAKETU.

MÃE OLGA DE ALAKETU.

Adson Brito Do Velho Professor e autor do livro "Salvador Tem Muitas Histórias".

Matéria sugerida por Emerson Mercês e Raiana Silva De Oliveira Nunes

Nascida, Olga Francisca Régis, conhecida com Olga de Alaketu, uma das maiores e mais reverenciadas mães de santo do país.

Nasceu na cidade de Salvador em 1925.

O histórico terreiro de Candomblé foi fundado por Maria do Rosário, cujo nome africano era Iyá Otampê Ojaro, que era descendente da Família Real de Ketu.

Segundo a tradição oral, duas netas do rei de Daomé foram sequestradas e vendidas como "escravas" na Bahia.

Uma delas, Otampê Ojaro, durante nove anos trabalhou como empregada doméstica, e depois de alforriada funda o Terreiro de Alaketu.

Olga de Alaketu era filha de Mãe Dionísia Francisca Régis.

O Terreiro de Alaketu foi fundado no século XVII, no ano de 1616.

A famosa casa de Axé garante que possui todos os documentos originais referentes à data da fundação do terreiro.

O atual terreiro de Olga de Alaketu, funciona na Rua Luiz Anselmo, no Matatu, na capital baiana.

Ainda muito jovem, com apenas 23 anos, em 1948, foi preparada para assumir o cargo de ialorixá.

Era amiga e fazia orientações espirituais para pessoas importantes e influentes da sociedade, como os ex presidentes da República, Getúlio Vargas e Juscelino Kubistcheck.

Seu terreiro era bastante frequentado também por Edison Carneiro, Pierre verger, Gilberto Gil, Jorge Amado, Camafeu de Oxóssi, dentre outras figuraças.

Nos anos 70, Olga de Alaketu passa a residir em São Paulo, durante 20 anos, mas sempre retornava à Bahia, por questões relacionadas com suas obrigações religiosas.

No ano de 1997, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, condecorou Olga de Alaketu com a Ordem do Mérito Cultural, voltada para as personalidades que estão ligadas no desenvolvimento cultural do país.

A ialorixá baiana, filha de Iansã, batizada e crismada na Igreja Católica,  foi mãe de 8 filhos biológicos, e mais de 200 filhos de santo.

O tradicional terreiro baiano foi tombada pelo Iphan, em 2004.

No ano seguinte, 2005, Mãe Olga de Alaketu faz a passagem para o plano espiritual, vitimada pela diabetes mellitus

Nossa homenagem a dona Olga.

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Foto/reprodução da Internet.


 


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