AMIGO SAPO
Charles Fonseca
Duas grandes alegrias teve na vida. De resto muitas responsabilidades dissabores incompreensões desamores. Uma eternidade que afinal acordou o sapo que nunca fora príncipe. Apenas a necessidade o fez coaxar coisa que não sabia, era gago.
E de tanto simbolizar em coaxos suas emoções terminou por sensibilizar uma ouvinte que lhe disse: você é um grande poeta! Ao que o sapo, peito estufado, coaxou: o sofrimento nele me transformou. E murchou.
domingo, agosto 05, 2018
Amigo sapo. Charles Fonseca. Prosa.
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