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sexta-feira, junho 29, 2018

TERNO. Charles Fonseca. Poesia

TERNO
Charles Fonseca

O acesso é tão amargo
tão doce és qual caqui
tenra me chego a ti
vem tirar meu fel, o travo,

O cravo trago na alma
rosa a mim tu desabrochas
teu mel transborda não brocha
ti penetro me acalmas

Desse desejo eterno
desse instinto diuturno
dormir ao teu lado e tudo
esquecer saudoso encerro

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