Minh’alma vai cantar, alma sagrada!
Raio de sol dos meus primeiros dias...
Gota de luz nas regiões sombrias
De minha vida triste e amargurada.
Minh’alma vai cantar, velhinha amada!
Rio onde correm minhas alegrias...
Anjo bendito que me refugias
Nas tuas asas contra a sina irada!
Minh’alma vai cantar... Transforma o seio
N’um cofre santo de carícias cheio,
Para este livro todo o meu tesouro... -
Eu quero vê-lo, em desejada calma,
No rico santuário de tu’alma...
- Hóstia guardada n’um cibório de ouro! -
terça-feira, maio 14, 2013
Auta de Souza, in “Horto”, 1900.
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Poesia
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