JURERÊ
Charles Fonseca
Que belo o moreno, cale-se,
Que cálice em mel torne-se,
Que molhem-se os corpos brinque-se,
Que brincos balanço torne-se,
Que em juras de amar viva-se,
Que a Jurerê outra vez volte-se.
Minha vida é o que vejo. A criança na bicicleta subindo a rua. A chuva caindo num dia quente. Seus cabelos despenteados. A cidade vista de l...
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