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quinta-feira, abril 22, 2010

POESIA

A BORRA
Charles Fonseca

Tenho segredos na alma
Negra me é a solidão
Por dentro é contra mão
Por fora o junto vergasta

A minh’alma rumo ao céu
O meu corpo ao fim descansa
Sobre a terra e em fiança
Desfaz-se esperança ao léu

Que ficou zanzando à toa
À espera, à socapa
De remir o trauma, o tapa
O soco, o cuspe, a borra.

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