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sexta-feira, março 12, 2010

O CRAVO. Charles Fonseca

O CRAVO Charles Fonseca A rosa em entrevero Comigo, suposto amado, Feriu-me, bateu o martelo. Sangrou-me o peito. Eis o cravo. Do espinho, fez-me agravo. Do amor, fez-me uma glosa. É bela, não mais que rosa. Já vou. Chamo-me cravo.

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