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sexta-feira, março 05, 2010

MEDICINA

O que causa o Transtorno Bipolar? 5.

Os cientistas estão aprendendo a respeito das possíveis causas do transtorno bipolar através de vários tipos de estudos. Muitos cientistas concordam agora em que não há uma causa única para o transtorno bipolar em vez disso, muitos fatores atuam juntos produzindo a doença.
Como o transtorno bipolar tende a ocorrer em famílias, os pesquisadores vêm procurando genes específicos os “tijolos” microscópicos de DNA dentro de todas as células, que influenciam a maneira pela qual o corpo e a mente trabalham e crescem passados por gerações, que possam aumentar a chance de uma pessoa vir a ter a doença. Contudo, os genes não são toda a estória. Estudos de gêmeos idênticos, que compartilham de todos os mesmos genes, indicam que tanto genes como outros fatores contribuem para o transtorno bipolar. Se o transtorno bipolar fosse causado unicamente por genes, então o gêmeo idêntico de alguém portador da doença sempre teria a doença e as pesquisas demonstraram que isso não ocorre. Se um dos gêmeos apresenta o transtorno bipolar, porém, o outro gêmeo tem maior probabilidade de desenvolver a doença que outro irmão.
Além disso, achados da pesquisa genética sugerem que o transtorno bipolar, assim como outras doenças mentais, não ocorre devido a um gene único.
Parece provável que muitos genes diferentes atuem juntos, e em combinação a outros fatores da pessoa ou de seu ambiente, para causar o transtorno bipolar.
Tem sido extremamente difícil encontrar esses genes, cada um dos quais dá apenas uma pequena contribuição à vulnerabilidade ao transtorno bipolar. Os cientistas esperam, porém, que os avançados recursos de pesquisa que estão sendo usados atualmente levem a essas descobertas e a novos e melhores tratamentos para o transtorno bipolar.
Os estudos de aquisição de imagens cerebrais estão ajudando os cientistas a aprender o que dá errado no cérebro para produzir o transtorno bipolar e outras doenças mentais. Novas técnicas de aquisição de imagens cerebrais possibilitam aos pesquisadores tirar fotos do cérebro vivo em ação, para se examinar sua estrutura e função, sem a necessidade de cirurgia ou outros procedimentos invasivos. Essas técnicas incluem a aquisição de imagens por ressonância magnética (RM), tomografia por emissão de positrons (PET) e aquisição de imagens funcionais por ressonância magnética (RMf). Há evidências dos estudos de aquisição de imagens que o cérebro de pessoas com transtorno bipolar pode diferir do cérebro de indivíduos saudáveis. À medida que as diferenças sejam mais claramente identificadas e definidas pela pesquisa, os cientistas vão obter uma compreensão melhor das causas subjacentes à doença e vão poder finalmente predizer que tipos de tratamento vão atuar de modo mais eficaz.
http://www.abpcomunidade.org.br/informese/exibir/?id=4
(continua)

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