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domingo, julho 26, 2009

QUEIXUME. Charles Fonseca. Poesia.

QUEIXUME
Charles Fonseca

Quando se forem vicários
Amores desde antanho
Enganos ledos finados
Como perdas antes fados
Agora só desenganos
O meu amor em sacrário

Em cãs de esperar tanto
No só no pó no deserto
Deserdado sem oásis
Sem esperança no quase
No talvez quem sabe incerto
Como há de sorrir não pranto?

Como fingir não foi nada
Sorrir ainda que gema
Abraçar antes que morte
Minh’alma alce ao orbe
E ao pó retornem apenas
As ilusões descarnadas?

Um comentário:

  1. Amigo
    Apesar da beleza do seu poema "Queixumes", quero muito em breve ler seus mais alegres poemas...
    Foi maravilhoso estar ai com vocês !
    Muita saudade !

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