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domingo, outubro 15, 2006

O CRAVO Charles Fonseca. Poesia

O CRAVO
Charles Fonseca

A rosa em entrevero
Comigo, suposto amado,
Feriu-me, bateu o martelo.
Sangrou-me o peito. Eis o cravo.

Do espinho, fez-me agravo.
Do amor, fez-me glosa.
É bela, não mais que rosa.
Já vou. Chamo-me cravo.

3 comentários:

  1. lindo poema, charles.
    sempre visito o seu blog!
    forte abraço.

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  2. Grato, Lucas.
    Ví seu comentário. Vistei a home page de seu blog. Espero poder futuramente acessar páginas subsequentes mas, da que ví, achei de bom gosto.
    Charles.

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  3. Charles Fonseca, que profundo este seu poema!
    Chamar-se cravo e assumir é tarefa árdua, mas para mentes sadias e ávidas de vida e poesia nada é impossível!
    Abraço honesto,
    Gilia

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