terça-feira, março 25, 2025

F


 

I. As cartas às Igrejas da Ásia

4.João, às sete Igrejas que estão na Ásia: a vós graça e paz da parte d' "Aquele-que-é, Aquele-que-era e Aquele-que-vem", da parte dos sete Espíritos que estão diante do seu trono,


5.e da parte de Jesus Cristo, a Testemunha fiel, o Primogênito dos mortos, o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e que nos lavou de nossos pecados com seu sangue,


6.e fez de nós uma Realeza e Sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele pertencem a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.


7.Eis que ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão, até mesmo os que o transpassaram, e todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim! Amém!


8.Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, "Aquele-que-é, Aquele- que-era e Aquele-que-vem", o Todo-poderoso.


APOCALIPSE

F


 

segunda-feira, março 24, 2025

Personagem

Teu nome é quase indiferente

e nem teu rosto já me inquieta.

A arte de amar é exactamente

a de se ser poeta.


Para pensar em ti, me basta

o próprio amor que por ti sinto:

és a ideia, serena e casta,

nutrida do enigma do instinto.


O lugar da tua presença

é um deserto, entre variedades:

mas nesse deserto é que pensa

o olhar de todas as saudades.


Meus sonhos viajam rumos tristes

e, no seu profundo universo,

tu, sem forma e sem nome, existes,

silêncio, obscuro, disperso.


Teu corpo, e teu rosto, e teu nome,

teu coração, tua existência,

tudo - o espaço evita e consome:

e eu só conheço a tua ausência.


Eu só conheço o que não vejo.

E, nesse abismo do meu sonho,

alheia a todo outro desejo,

me decomponho e recomponho.


Cecília Meireles, in 'Viagem'

P


 

João Cabral de Melo Neto O Relógio

1.


Ao redor da vida do homem

há certas caixas de vidro,

dentro das quais, como em jaula,

se ouve palpitar um bicho.


Se são jaulas não é certo;

mais perto estão das gaiolas

ao menos, pelo tamanho

e quadradiço de forma.


Uma vezes, tais gaiolas

vão penduradas nos muros;

outras vezes, mais privadas,

vão num bolso, num dos pulsos.


Mas onde esteja: a gaiola

será de pássaro ou pássara:

é alada a palpitação,

a saltação que ela guarda;


e de pássaro cantor,

não pássaro de plumagem:

pois delas se emite um canto

de uma tal continuidade


que continua cantando

se deixa de ouvi-lo a gente:

como a gente às vezes canta

para sentir-se existente.


2.


O que eles cantam, se pássaros,

é diferente de todos:

cantam numa linha baixa,

com voz de pássaro rouco;


desconhecem as variantes

e o estilo numeroso

dos pássaros que sabemos,

estejam presos ou soltos;


têm sempre o mesmo compasso

horizontal e monótono,

e nunca, em nenhum momento,

variam de repertório:


dir-se-ia que não importa

a nenhum ser escutado.

Assim, que não são artistas

nem artesãos, mas operários


para quem tudo o que cantam

é simplesmente trabalho,

trabalho rotina, em série,

impessoal, não assinado,


de operário que executa

seu martelo regular

proibido (ou sem querer)

do mínimo variar.


3.


A mão daquele martelo

nunca muda de compasso.

Mas tão igual sem fadiga,

mal deve ser de operário;


ela é por demais precisa

para não ser mão de máquina,

a máquina independente

de operação operária.


De máquina, mas movida

por uma força qualquer

que a move passando nela,

regular, sem decrescer:


quem sabe se algum monjolo

ou antiga roda de água

que vai rodando, passiva,

graçar a um fluido que a passa;


que fluido é ninguém vê:

da água não mostra os senões:

além de igual, é contínuo,

sem marés, sem estações.


E porque tampouco cabe,

por isso, pensar que é o vento,

há de ser um outro fluido

que a move: quem sabe, o tempo.


4.


Quando por algum motivo

a roda de água se rompe,

outra máquina se escuta:

agora, de dentro do homem;


outra máquina de dentro,

imediata, a reveza,

soando nas veias, no fundo

de poça no corpo, imersa.


Então se sente que o som

da máquina, ora interior,

nada possui de passivo,

de roda de água: é motor;


se descobre nele o afogo

de quem, ao fazer, se esforça,

e que êle, dentro, afinal,

revela vontade própria,


incapaz, agora, dentro,

de ainda disfarçar que nasce

daquela bomba motor

(coração, noutra linguagem)


que, sem nenhum coração,

vive a esgotar, gôta a gôta,

o que o homem, de reserva,

possa ter na íntima poça.

P


 

domingo, março 23, 2025

Os endemoninhados gadarenos

28.Ao chegar ao outro lado, ao país dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois endemoninhados, saindo dos túmulos. Eram tão ferozes que ninguém podia passar por aquele caminho.


29.E eis que se puseram a gritar: "Que queres de nós, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?"


30.Ora, a certa distância deles havia uma manada de porcos que estava pastando.


31.Os demônios lhe imploravam, dizendo: "Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos".


32.Jesus lhes disse: "Ide". Eles, saindo, foram para os porcos e logo toda a manada se precipitou no mar, do alto de um precipício, e pereceu nas águas.


33.Os que os apascentavam fugiram e, dirigindo-se à cidade, contaram tudo o que acontecera, inclusive o caso dos endemoninhados.


34.Diante disso, a cidade inteira saiu ao encontro de Jesus. Ao vê-lo, rogaram-lhe que se retirasse do seu território.


Mateus 8

sábado, março 22, 2025

A


 

AS MENINAS

 "Enriqueço na solidão: fico inteligente, graciosa e não esta feia ressentida que me olha do fundo do espelho. Ouço duzentas e noventa e nove vezes o mesmo disco, lembro poesias, dou piruetas, sonho, invento, abro todos os portões e quando vejo a alegria está instalada em mim."

.

- Lygia Fagundes Telles, no livro “As meninas”. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

sexta-feira, março 21, 2025

P


 

APOCALIPSE

 Prólogo


1.Revelação de Jesus Cristo: Deus lha concedeu para que mostrasse aos seus servos as coisas que devem acontecer muito em breve. Ele a manifestou com sinais por meio de seu Anjo, enviado ao seu servo João,


2.o qual atesta tudo quanto viu como sendo a Palavra de Deus e o Testemunho de Jesus Cristo.


3.Feliz o leitor e os ouvintes das palavras desta profecia, se observarem o que nela está escrito, pois o Tempo está próximo.

P


 

Beatriz. Humberto de Campos

Bandeirante a sonhar com pedrarias

Com tesouros e minas fabulosas,

Do Amor entrei, por ínvias e sombrias

Estradas, as florestas tenebrosas.


Tive sonhos de louco, à Fernão Dias…

Vi tesouros sem conta: entre as umbrosas

Selvas, o ouro encontrei, e o ônix, e as frias

Turquesas, e esmeraldas luminosas…


E por eles passei. Vivi sete anos

Na floresta sem fim. Senti ressábios

De amarguras, de dor, de desenganos.


Mas voltei, afinal, vencendo escolhos,

Com o rubi palpitante dos seus lábios

E os dois grandes topázios dos seus olhos!

P


 

quinta-feira, março 20, 2025

MAR


 

A tempestade acalmada

23.Depois disso, entrou no barco e os seus discípulos o seguiram.


24.E, nisso, houve no mar uma grande agitação, de modo que o barco era varrido pelas ondas. Ele, entretanto, dormia.


25.Os discípulos então chegaram-se a ele e o despertaram, dizendo: "Senhor, salva nos, estamos perecendo!"


26.Disse-lhes ele: "Por que tendes medo, homens fracos na fé?" Depois, pondo-se de pé, conjurou severamente os ventos e o mar. E houve uma grande bonança.


27.Os homens ficaram espantados e diziam: "Quem é este a quem até os ventos e o mar obedecem?"


Mateus 8

P


 

Prazer e Pesar. Gregório de Matos

Um prazer, e um pesar quase irmanados,

Um pesar, e um prazer, mas divididos

Entraram nesse peito tão unidos,

Que Amor os acredita vinculados.


No prazer acha Amor os esperados

Frutos de seus extremos conseguidos,

No pesar acha a dor amortecidos

Os vínculos do sangue separados.


Mas ai fado cruel! que são azares

Toda a sorte, que dás dos teus haveres,

Pois val o mesmo dares, que não dares.


Emenda-te, fortuna, e quando deres,

Não seja esse prazer em dois pesares,

Nem prazer enterrado nos Prazeres.

quarta-feira, março 19, 2025

F


 

Exigências da vocação apostólica

18.Vendo Jesus que estava cercado de grandes multidões, ordenou que partissem para a outra margem do lago.


19.Então chegou-se a ele um escriba e disse: "Mestre, eu te seguirei para onde quer que vás".


20.Ao que Jesus respondeu: "As raposas têm tocas e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça".


21.Outro dos discípulos lhe disse: "Senhor, permite-me ir primeiro enterrar meu pai".


22.Mas Jesus lhe respondeu: "Segue-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos


Mateus 8

P


 

Canção do Exílio. Gonçalves Dias

“Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.


Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.


Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar — sozinho, à noite —

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem qu’inda aviste as palmeiras,

Onde canta o Sabiá.”

sábado, março 15, 2025

P


 

Diversas curas

16.Ao entardecer, trouxeram-lhe muitos endemoninhados e ele, com uma palavra, expulsou os espíritos e curou todos os que estavam enfermos,


17.a fim de se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: Levou nossas enfermidades e carregou nossas doenças.


Mateus 8

F


 

sexta-feira, março 14, 2025

Tens no máximo dez anos para me perguntar sobre nossa convivência.

P


 

Canal de comunicação com amigos. Cerca de 500 visualizações/dia. Compartilham.

P


 

DIAGNÓSTICO

Só resumindo em verso. O que deu naquela mulher? Foi o dinheiro ou foi Maria Chiquinha? Mulher liberta poeta ou foi só o dinheirinho? Seria o TDAH ou seria outra afecção seria outra ambição ou só autismo?

Oh Giih. Não lês meus poemas e eu te amo tanto! Oh linda mulher não vês o meu pranto. Oh loira teus cabelos enxuguem o meu pranto! Qual Maria Madalena rendo-me ao teu encanto...

E


 

P


 

quinta-feira, março 13, 2025

Quando me lembro dela balbucio meu amor

F


 

ANTIPOEMA

sol no apogeu é meio dia, construo antipoema à sombra, os pés descalços na alfombra, óculos escuros pra que me alumia

tanto, a pele avermelha, cabelo branco já me amarela, xampu matizante azula negro agora stá qual branca areia

A


 

Ano Novo. Ferreira Gullar

Meia noite. Fim

de um ano, início

de outro. Olho o céu:

nenhum indício.


Olho o céu:

o abismo vence o

olhar. O mesmo

espantoso silêncio

da Via-Láctea feito

um ectoplasma

sobre a minha cabeça:

nada ali indica

que um ano novo começa.


E não começa

nem no céu nem no chão

do planeta:

começa no coração.


Começa como a esperança

de vida melhor

que entre os astros

não se escuta

nem se vê

nem pode haver:

que isso é coisa de homem

esse bicho

estelar

que sonha

(e luta)

terça-feira, março 11, 2025

Teria que ter acordes de violão Saudades de Matão retalhos de luar

E


 

Cura da sogra de Pedro

14.Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra deste, que estava de cama e com febre.


15.Logo tocou-lhe a mão e a febre a deixou. Ela se levantou e pôs-se a servi-lo.


Mateus 8

P


 

O PROSCENIO

Ao fim o silêncio. Nem mais um contato. Um sorriso um abraço. Final do ato o proscenio 

O palco vazio não há contra regra não há texto nem paixão. Só a mera solidão. Não há mais epopeia.

A


 

O SÓ

 ASPAS

O que morre primeiro? O homem ou o mundo ao redor?


Gene Hackman morreu antes de seu coração parar de bater.


Teve fome. Teve sede.


E ninguém veio.


E então Gene Hackman, o grande Gene Hackman, morreu. Não de doença, não de fome. Morreu de esquecimento. Qual a verdadeira morte? A do último suspiro ou a do instante em que ninguém percebe a sua falta?


Gene Hackman morreu sozinho. Um dia, todos nós estaremos solitários no momento do encontro com o nosso destino final. É inevitável. Mas para Gene a morte chegou de um jeito mais lento, mais esquecido e doloroso. Ninguém bateu à porta. Nenhum amigo ligou. Nenhum familiar estranhou a ausência.


Betsy, sua esposa, morreu primeiro. Hantavírus. Uma doença rara, transmitida pelo pó das fezes de roedores. Pouco antes ela foi à farmácia e levou o cãozinho ao veterinário. Não sabia que aquelas eram suas horas finais, que seria abatida por algo mortal carregado pela poeira invisível, das coisas que existem e não se veem. Um dia ela estava ali, no outro não. Talvez tenha passado a manhã dobrando roupas. Talvez tenha planejado o jantar. E então veio a febre, o cansaço, o nada. De repente, o fim. Fulminante, sem aviso, sem tempo para despedidas e providências.


Gene ficou sozinho, sem entender. Por sete longos dias, perambulou pela casa sem saber o que fazer, sem lembrar como agir. Aos 95 anos, o Alzheimer já havia apagado parte de sua memória e a capacidade de pedir ajuda. Talvez tenha, no fundo da mente, sentido o vazio. Talvez tenha chamado por Betsy. Mas isso não se soube ou saberá, porque ninguém estava lá.


Ninguém veio.


O que acontece quando um homem se torna invisível?


Gene Hackman foi um dos maiores atores de Hollywood. Um ícone. O rosto duro, a voz grave, o talento bruto. Interpretou presidentes, assassinos, heróis. Foi duas vezes vencedor do Oscar, amado pelo público, respeitado pelos colegas. No auge da carreira, era forte, imbatível, voz que não tremia. Mas o que isso significa quando se tem 95 anos e se está sozinho e desamparado em casa? Quando a memória se apagou, o corpo está fragilizado e os amados ausentes?


A fama é um engano que o tempo desfaz.


O que resta quando o telefone para de tocar? Quando as pessoas presumem que você não quer ser incomodado? Quando a casa grande e confortável se torna um território de esquecimento?


De que vale um nome célebre quando se está idoso, doente e só?


A solidão não chega de repente. Ela começa no dia em que ninguém mais pergunta como você está. No dia em que as pessoas supoem que você já tem tudo, que está bem. O esquecimento vem devagar. Constrói-se aos poucos, como uma casa onde ninguém entra.


Gene – que não se dava ares de celebridade – buscou se distanciar de Hollywood. Escolheu o isolamento, apostou que a esposa, trinta anos mais jovem, o assistiria até o final. Acreditou que não precisava de um cuidador, enfermeiro ou outros empregados. Porém, o que durante muito tempo foi bênção, converteu-se em armadilha. A casa grande ficou menor. O silêncio ficou maior. A porta ficou fechada.


Ninguém bateu.


E o homem um dia visto por milhões, partiu sem que ninguém olhasse.


A solidão dos que vivem muito por vezes me assusta. A velhice é um país estrangeiro e inóspito. Ninguém quer visitá-lo sem garantias e medidas de segurança, mas poucos são os que ousam pensar no que acontecerá quando os dias se tornarem longos demais e as noites silenciosas em excesso. Raros são os que tomam decisões conscientes para que a vida não se dissolva quando não houver mais reuniões de trabalho, estreias, jantares com amigos, idas ao cinema.


Recolho em mim cada lição dessa tragédia: morrer é um caminho sem testemunhas; a fama, uma ilusão que se desmancha na poeira; o sucesso, um eco que não se sustenta; e escolhas para a velhice devem considerar vários cenários, pois a vida é mutável e imprevisível. Ela nos surpreende em uma esquina qualquer, com a sua maleta transbordante de espantos.


No fim, somos casas sem luz se não há quem bata à porta.


ASPAS

P


 

Chove. Que fiz eu da vida? Fernando Pessoa

Chove. Que fiz eu da vida?

Fiz o que ela fez de mim…

De pensada, mal vivida…

Triste de quem é assim!


Numa angústia sem remédio

Tenho febre na alma, e, ao ser,

Tenho saudade, entre o tédio,

Só do que nunca quis ter…


Quem eu pudera ter sido,

Que é dele? Entre ódios pequenos

De mim, estou de mim partido.

Se ao menos chovesse menos!

segunda-feira, março 10, 2025

P


 

Cura do servo de um centurião

5.Ao entrar em Cafarnaum, chegou-se a ele um centurião que lhe implorava e dizia:


6."Senhor, o meu criado está deitado em casa paralítico, sofrendo dores atrozes".


7.Jesus lhe disse: "Eu irei curá-lo".


8.Mas o centurião respondeu-lhe: "Senhor, não sou digno de receber-te sob o meu teto; basta que digas uma palavra e o meu criado ficará são.


9.Com efeito, também eu estou debaixo de ordens e tenho soldados sob o meu coroando, e quando digo a um 'Vai!', ele vai, e a outro 'Vem!', ele vem; e quando digo ao meu servo: 'Faze isto', ele o faz".


10.Ouvindo isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o seguiam: "Em verdade vos digo que, em Israel, não achei ninguém que tivesse tal fé.


11.Mas eu vos digo que virão muitos do oriente e do ocidente e se assentarão à mesa no Reino dos Céus, com Abraão, Isaac e Jacó,


12.enquanto os filhos do Reino" serão postos para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes".


13.Em seguida, disse ao centurião: "Vai! Como creste, assim te seja feito!" Naquela mesma hora o criado ficou são.


Mateus 8

sábado, março 08, 2025

Digite no YouTube Charles Fonseca

P


 

O xerife da maior potência está mancomunado com o maior bandido. Oremos.

P


 

Há segredos que me porejam os dedos

P


 

Cura de um leproso

1.Ao descer da montanha, seguiam-no multidões numerosas,


2.quando de repente um leproso se aproximou e se prostrou diante dele, dizendo: "Senhor, se queres, tens poder para purificar- me".


3.Ele estendeu a mão e, tocando-o disse: "Eu quero, sê purificado". E imediatamente ele ficou livre da sua lepra.


4.Jesus lhe disse: "Cuidado, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta a oferta prescrita por Moisés, para que lhes sirva de prova".


Mateus 8

P


 

Armas. Fagundes Varela

– Qual a mais forte das armas,

A mais firme, a mais certeira?

A lança, a espada, a clavina,

Ou a funda aventureira?

A pistola? O bacamarte?

A espingarda, ou a flecha?

O canhão que em praça forte


Faz em dez minutos brecha?

– Qual a mais firme das armas?

O terçado, a fisga, o chuço,

O dardo, a maça, o virote?

A faca, o florete, o laço,

O punhal, ou o chifarote?…

A mais tremenda das armas,

Pior que a durindana,

Atendei, meus bons amigos:

Se apelida: – A língua humana!

P


 

sexta-feira, março 07, 2025

Espanto da multidão

28.Aconteceu que ao terminar Jesus essas palavras, as multidões ficaram extasiadas com o seu ensinamento,


29.porque as ensinava com autoridade e não como os seus escribas.


Mateus 7

P


 

A Coroa de Rosas. Eugênio de Castro

A fim, oculto amor, de coroar-te,

de adornar tuas tranças luminosas,

uma coroa teci de brancas rosas,

e fui pelo mundo afora, a procurar-te.


Sem nunca te encontrar, crendo avistar-te

nas moças que encontrava, donairosas,

fui-as beijando e fui-lhes dando rosas

da coroa feita com amor e arte.


Trago, de caminhar, os membros lassos,

acutilam-me os ventos e as geadas,

já não sei o que são noites serenas…


Sinto que vais chegar, ouço-te os passos,

mas ai! nas minhas mãos ensangüentadas

uma coroa de espinhos trago apenas!

P


 

quinta-feira, março 06, 2025

Os verdadeiros discípulos

21.Nem todo aquele que me diz 'Senhor, Senhor' entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que pratica a vontade de meu Pai que está nos céus.


22.Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos e em teu nome que expulsa- mos demônios e em teu nome que fizemos muitos milagres?'


23.Então eu lhes declararei: 'Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade'.


24.Assim, todo aquele que ouve essas minhas palavras e as por em prática será comparado a um homem sensato que construiu a sua casa sobre a rocha.


25.Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava alicerçada na rocha.


26.Por outro lado, todo aquele que ouve essas minhas palavras, mas não as pratica, será comparado a um homem insensato que construiu a sua casa sobre a areia.


27.Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande sua ruína!"


Mateus 7

P


 

Rimas. Euclides da Cunha

Ontem – quando, soberba, escarnecias

Dessa minha paixão – louca – suprema

E no teu lábio, essa rósea algema,

A minha vida – gélida – prendias…


Eu meditava em loucas utopias,

Tentava resolver grave problema…

Como engastar tua alma num poema?

E eu não chorava quando tu te rias…


Hoje, que vivo desse amor ansioso

E és minha – és minha, extraordinária sorte,

Hoje eu sou triste sendo tão ditoso!


E tremo e choro – pressentindo – forte,

Vibrar, dentro em meu peito, fervoroso,

Esse excesso de vida – que é a morte…

Se quiser ter seu nome como homenageado no Blog do Charles Fonseca mande um pix para a chave 018 631 345 49. Não menciono o valor.

A


 

quarta-feira, março 05, 2025

Os falsos profetas

15.Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes.


16.Pelos seus frutos os conhecereis. Por acaso colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos cardos?


17.Do mesmo modo, toda árvore boa dá bons frutos, mas a árvore má dá frutos ruins.


18.Uma árvore boa não pode dar frutos ruins, nem uma árvore má dar bons frutos.


19.Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.


20.É pelos seus frutos, portanto, que os reconhecereis.


Mateus 7

P


 

TEMPOS PIONEIROS

Um surto de febre tifoide em Salvador. Choveu demais. Eu e a enfermeira Maria Amália Lima nos deslocamos para a Fábrica do Conjunto Petroquímico da Bahia. Passamos toda a noite a vacinar os empregados em regime de trabalho por turno. Tempos pioneiros.

P


 

terça-feira, março 04, 2025

Os dois caminhos

13.Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele.

14.Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à Vida. E poucos são os que o encontram.


Mateus 7

F


 

Recordar é viver.

A


 

segunda-feira, março 03, 2025

Enquanto há risco de ocorrer guerra mundial há quem esteja defendendo alguém que quase deu golpe no estado democrático de direito.

P


 

A regra de ouro 12.Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas. Mateus 7

F


 

VINICIUS DE MORAES

 "Amo-te tanto, meu amor… não cante

O humano coração com mais verdade…

Amo-te como amigo e como amante

Numa sempre diversa realidade"

- Vinicius de Moraes

E


 

domingo, março 02, 2025

OS BANDIDOS

Foi em 1956. Apareceu um tanque de guerra na cabeça da ponte do Rio de Contas em Jequié, Bahia. O zum zum zum. Meu pai foi comigo ver. Olhou pra mim e com lágrimas nos olhos me disse meu filho estamos em guerra. A revolta de Jacareacanga no Pará. Hoje a preocupação é minha. Um bandido ocupa a presidência de uma grande potência. Do outro lado outro bandido exulta. E a Europa?

HERÓI


 

Minha especialidade por hábito é apagar sem ler fake news.

sábado, março 01, 2025

Ainda não é o fim

F


 

Eficácia da oração

7.Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto;

8.pois todo o que pede recebe; o que busca acha e ao que bate se lhe abrirá.

9.Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão?

10.Ou lhe dará uma cobra, se este lhe pedir peixe?

11.Ora, se vós que sois maus sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedem!


Mateus 7

E


 

Bate o sino lento plange a cada hora um badalo todo coberto em azinhavre e só choram os sós ao longe.

P