Morto, o pássaro está a salvo: não há risco após a queda. Então por que me espantam seu sono, seu silêncio, o baque ao pé da árvore, igual ao de uma fruta podre qualquer, seu corpo dissecável, onde, buscando, eu acharia uma garganta, um coração quieto? Dizem que certos pássaros dormem voando — este talvez voe dormindo.
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