"As cores estão lá, no poente. Mas quem só vê as cores não vê nada. A beleza nostálgica do sol que se põe é uma dádiva dos olhos de quem a vê como quem vê pela última vez. Os olhos dos poetas são sempre olhos que se despedem. Pois não foi isso que percebeu Rilke ao dizer: “Quem assim nos fascinou, para que tivéssemos esse olhar de despedida em tudo o que fazemos?” As fantasias de infância são as memórias transfiguradas pela saudade." - Rubem Alves.
quarta-feira, maio 21, 2025
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