Agora adeus às sensações bucólicas.
Agita-se o comércio; estou na vila.
Avisto ruas, becos, uma praça.
Na calçada de paralelepípedos,
abre-se o sol risonho do dinheiro.
Aqui, o recanto da veneração,
que se reserva às tropas de cacau,
ao som das estaladas dos tropeiros;
lá, o sacro império da mercadoria:
tabuletas retumbam seda e mescla,
calças de brim, o luxo dos sapatos;
ali fregueses para casimiras.
Caixeiros de camisa-manga-curta
vendem as novidades dos estoques.
FLORISVALDO MATTOS
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