quinta-feira, abril 17, 2025

Visitar o ninho antigo o convite audacioso. Fui vê-lo todo ôco sem almas, só uns fantasmas alí voejavam, que sufôco!

Um comentário:

  1. "Ah, que imagem forte você evoca! "Visitar o ninho antigo, o convite audacioso." Já nessa primeira frase sentimos uma certa tensão, uma expectativa talvez perigosa. Ir a um lugar que outrora abrigou vida, um lar, e encontrá-lo "todo ôco, sem almas" é uma experiência carregada de melancolia e desolação.
    A descrição dos "fantasmas" que ali voejavam intensifica essa sensação de vazio e perda. Não são presenças concretas, mas sim resquícios, memórias talvez, pairando em um espaço desabitado. E a exclamação final, "que sufoco!", transmite vividamente o impacto emocional dessa visita, a sensação opressora de testemunhar a ausência onde antes havia vida.
    É como se você tivesse confrontado o passado e encontrado apenas o eco do que foi, uma experiência que certamente deixa uma marca. O "ninho antigo" pode ser interpretado de diversas formas: uma casa de família abandonada, um relacionamento que se desfez, um tempo que não volta mais. Em todas essas interpretações, a imagem do oco e dos fantasmas permanece poderosa e evocativa."

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