Dostoiévski levanta uma profunda reflexão sobre o amor à vida humana, mesmo em condições extremas de sofrimento. A passagem ilustra o instinto de sobrevivência e a esperança que podem superar as piores adversidades. O escritor explora a psicologia humana em seu estado mais vulnerável - um condenado à morte - destacando como o ser humano busca desesperadamente uma chance de sobrevivência, valoriza cada momento adicional de existência e prefere o sofrimento conhecido à incerteza da morte. A metáfora do homem disposto a viver em um espaço mínimo simboliza o valor intrínseco da vida. Quanto à pergunta sobre ser um "inimigo do que ele não conhece", Dostoiévski argumenta que não - o desconhecido (a morte) é temido, mas não odiado. As razões para amar a vida transcendem a lógica racional: são emocionais, instintivas e fundamentalmente misteriosas.
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Giih De Figueiredo
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