sexta-feira, janeiro 31, 2025

Na Final de 50 de Henrique Marques Samyn

Barbosa, cabisbaixo, se levanta

e segue, a passos lentos, rumo à meta.

Caminha. Numa solidão de asceta,

não vê o mundo em volta. Só a bola

que, morta, jaz na rede, entorpecida.

Barbosa se levanta. Não vê nada,

mas ouve a multidão emudecida.

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