Este novo homem
parece estranho.
Agradável
essa dessemelhança.
“A cara do pai.”
Tomara que não.
Ele trabalha duro,
faz barulho.
Não temos ideia
do que ele quer.
Respira, digere,
rasteja, geme.
Hesitante percebe
a duplicidade.
Escala palavras,
experimenta
gangorra, balanço,
ousadia, medo.
Um dia, mais esperto
do que nós, nos surpreende.
Então, enquanto
morremos aos poucos,
ele fica cada vez mais
parecido conosco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário