Estamos em guerra disse o meu pai. Os olhos marejados. Na cabeceira da ponte um tanque de guerra. Pequenininho. Vários populares próximos a observar temerosos aquele objeto estranho que me parecia próximo ao formato de um besouro verde-azulado que eu via logo após as chuvas de minha infância em Ibicuí. Mas estávamos já em Jequié onde a guerra era contra a fome. Só valia a do saber. Minha mãe professora leiga a me preparar para o exame de admissão ao ginásio. Ela foi a comandante e passou em primeiro lugar. Eu passei me arrastando sob a cerca. Foi uma guerra.
quarta-feira, maio 15, 2024
A GUERRA QUE VIVI
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
A GUERRA QUE VIVI
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário