quinta-feira, setembro 21, 2023

O DÉBITO. Charles Fonseca

não há como se não me pedes

e nem mesmo sei se consigo logo

esquecer esse rasgo imploro

essa graça de esquecer não cede


esta marca este sinal este carimbo

e fica em mim esse sorriso triste

quem foi que mais o dedo em riste

me debitou esta pobreza de carinho?

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