quinta-feira, agosto 24, 2023

O VASO AZUL TURQUESA. Charles Fonseca

E após longos silêncios

a ópera Nabuco em estrondo

a tristeza à face nunca encômios 

o luto na indumentária até nos lenços 


os lençóis sem os amassos

o sorriso plastificado

a alma com seus emplastros

todos viam o passo em falso


era o que não a celebrar 

o a chorar tudo contido

o conveniente vaso partido

o cristal ao chão o amor em cacos

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