a cada dia uma ameaça ligeira
uma ronda contemporânea
aos meus pares e extemporânea
é a chegada da ceifadeira
ela vem às vezes solerte
como quem nada quer, à sorrelfa
outras escandalosa com pressa
leva um dos meus qual vento leste
a arrancar do chão as árvores
dobram os sinos são dos velórios
como gemidos da alma esquálidos
sobem aos céus preces chorosos
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