ÂNGELUS
Sob o sono dos sinos, silente,
o caminho velho,
de ferro entre os telheiros.
Telégrafos telégrafos telégrafos
de interrompidos fios, hirtos
restos de renda, sem bilros.
Moleza discreta de insetos,
frios no chão de areia
ou sob o oco da madeira:
dormentes, urupês, orelhas.
Apenas, leves, borboletas,
amarelo sobre a ausência de cabeças,
o prisco rasgo de céu azul,
sem sutilezas
Nenhum comentário:
Postar um comentário