MISÉRIA
Charles Fonseca
no firmamento um tom arroxeado
vai se despedindo o dia
os humanos em agonia
um hematoma na alma
lhe segue tom azulado
a noite triste em silêncio precede ao palco o proscenio
tambores ruflam um fado
este dos homens matéria
onde o destino maior
de nós todos, só o pior
sem esperança miséria
Nenhum comentário:
Postar um comentário