H. Dobal |
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AMOR I
No áspero cálculo da paisagem:
a tarde
o domingo.
O verão:
a cidade ereta
no planalto seco.
A cidade masculina.
A cidade armada de ângulos
de concreto. Sua couraça
de vidro, sua indiferença
de mármore.
Seu amor:
o apressado atrito dos sexos.
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