À MARGEM DA MARGEM
Charles FonsecaTenho saudade do sonho impossível
Que projetei sobre ti na travessia
De minha viagem à outra margem
Do porto imaginário, mas lá tu não estavas.
Lá, só tu estavas, mas em símbolo.
Lá, só tu representavas.
Só tu e o teu passado.
Lá, só eu e o teu nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário