A PRESSA
Charles Fonseca
nos celulóides da época
sob sete chaves discretas
aguardam silentes achá-las
mãos que as libertem caridosas
de tão longo cativeiro
que voem as imagens ligeiro
ao autor como se rosas
fossem das eras primevas
do tempo quase feliz de todo
em que as amei por conforto
ainda as choro, tenho pressa.
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