O PORTO
Charles Fonseca
como será o seu gosto
pergunto e isto posto
ponho a sós devanear
deve ser sabor de mel
um gostinho de pimenta
cravo e canela quem aguenta
não sonhar perto do céu
mulher, sabes que o querer
precisa de suculencias
sabes que a mim excelências
não me deixes sempre a ver
navios bandeira ao longe
eu na solidão beira cais
volta atraca no cais
em ais logo é onde
pode ser qualquer recanto
a beira um bote espera
qual maré balança vera
em ti aporto remanso
Nenhum comentário:
Postar um comentário