A MEDUSA
Charles Fonseca
de vez em quando levanta ao mar
a horrenda face da medusa
e me olha vesga e confusa
a me odiar quer petrificar
o que restou em mim de bom
de um passado em renovo pleno
e eu a olho em céu sereno
não lhe devolvo em mesmo tom
agora submerge ao teu passado
mito horrendo aos abissais
anjos e arcanjos por mim velai
livrem-me de novo dos tristes ais
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