NOMES
Charles Fonseca
ao som da vitrola
ninguém me ama ninguém me quer
da face rola
uma lágrima mulher
a concorrente feliz sorria
cara ou coroa
que agonia
uma doce outra bandida
uma era Norma
a outra Maria
sem sobrenome anos sessenta
agora aos setenta
e seis
dou o nome
de uma já um ser
da outra nem um abraço
uma passo em falso
a outra só resta o morrer
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