sábado, fevereiro 13, 2021

VULTO. Charles Fonseca. Poesia

VULTO 
Charles Fonseca 

Uma lágrima furtiva 
Rolou na face morena 
Cristalina, ai que pena, 
O primeiro amar na vida 

Foi-se de si a alegria 
Ficou um sonho ao lado 
Fundo da alma acoitado 
Quem sabe, talvez, um dia, 

Anos ou mesmo décadas 
Pós semente flor e fruto 
Sabe Deus talvez a vulto 
Deste amar desfolhe em pétalas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário