terça-feira, novembro 24, 2020

SEGREDOS. Charles Fonseca. Poesia

 

SEGREDOS 
Charles Fonseca 

Então comece a contar a partir dos mais ingênuos,
ternos, doces, sublimes... 
Depois os mais audazes, 
afoitos, espontâneos naturais 
Fico a ouvi-los com jeito de querer a mais
Enfim que sejam todos o proscênio 

Do palco que é a vida nós saltimbancos 
cumprindo o nosso papel a cada ato 
um pouco de mistério e passo a passo 
dancemos nossos corpos tipo em tango.

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