sábado, novembro 28, 2020

A TÊMPERA. Charles Fonseca. Poesia

 

A TÊMPERA 
Charles Fonseca 

aviso a todas as bruxas 
montei meu cavalo de pau 
a galope sideral 
ah, vassoura, vara estulta 

galopo meu alazão 
seguro à crina em pelo 
nova vida em desvelo 
sem a brida, nos desvãos 

desta vida tão efêmera 
na outra eu vos espero 
salvas, eis meu anelo 
pelo perdão, a têmpera

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