segunda-feira, novembro 23, 2020

ANELO. Charles Fonseca. Poesia

 

ANELO 
Charles Fonseca 

quando me vires estendido 
o olhar cerrado, mãos ao peito, 
amados em volta do leito 
final, os tempos idos, 

que deixe contigo momentos 
lembranças de nós já finado s
e houver sino, badalo, 
se não, só os lamentos 

do nosso amor que foi belo 
terno, poucas rusgas, 
ao final restaram rugas 
cuida dos nossos, anelo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário