quinta-feira, julho 30, 2020

ZERO HORA. Charles Fonseca. Poesia

ZERO HORA 
Charles Fonseca 

vinte anos rodopio 
uma história muitas vidas 
uma alma em partida 
eu ainda a dar um pio 

antes foi como um raio 
uma tormenta e tanto 
palco fui saltimbanco 
em vinte ás sem baralho 

a canastra era mista 
morto poço sem fundo 
ainda no gira-mundo 
dezesseis nova conquista 

quantos mais digo agora 
quero menos do que vinte 
depois comigo, vinde, 
há um trem à zero hora

Um comentário:

  1. Todos os dias nos oferecem a partida no trem da zero hora. Essa "zero hora" está determinada pelo DONO DA VIDA!

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