O PALHAÇO E O POETA
Charles Fonseca
primeiro ato:
Doída aquela cena
punhos erguidos aos céus
um olhar irado incréu
o poeta em seu proscênio
só olhava, era um palco,
a atriz sobre o tablado
atrás cortinas, acoitado,
na surdina o recalcado
segundo ato:
agora voou o tempo
doze anos serventia
convivas em agonia
não mais ao passatempo
agora a cena vera
no palco saltimbancos
explícitos entram aos trancos
Chega! sai o poeta.
quinta-feira, julho 23, 2020
O PALHAÇO E O POETA. Charles Fonseca. Poesia
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