domingo, julho 19, 2020

AR. Charles Fonseca. Poesia

AR
Charles Fonseca

a musa de um bardo
é como luzeiro no céu
seu lábio doce qual mel
suga, treme um rebolado

serpenteia indolente
prenuncia em mucosa
a correspondente rosa
que desabrocha complacente

esta vibra ao pensar
se contrai e se expande
o pequeno torna grande
chega quase faltar ar

Nenhum comentário:

Postar um comentário