terça-feira, junho 16, 2020

QUENTE. Charles Fonseca. Poesia

QUENTE
Charles Fonseca

se chega perto alvoroço
retorna em mim uma idéia
carente de uma ninféia
será que ela quer, moço,

pelo sim pelo não eu verso
quem sabe venha um talvez
agora não, tá de vez
agora rimo amplexo

quem sabe no braço um toque
talvez um olhar furtivo
disfarço mas foi contigo
que aprendí dou-te um bote

daquele que envolve a ti
rodeio teu corpo serpente
cabeça vária a ti sente
túmida, úmida, quente

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