quarta-feira, junho 17, 2020

A TODO INSTANTE. Charles Fonseca. Poesia

A TODO INSTANTE
Charles Fonseca

gemer num ambiente doce
chorar no eu quero mais
na frente, sempre atrás
vem gente, sou agridoce

assim tipo cereja
gostinho de tamarindo
sempre há um tempinho
pra nós, que assim seja,

três em quatro, à lua cheia
da lua nova ao crescente
descanse no quarto minguante
de novo, a todo instante.

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