SONETO DA BIBLIOTECA
Ruy Espinheira Filho
São todos estes livros. Vasta vida
pulsando forte aqui, era após era
de pensamento nítido, quimera,
certezas, corvos de ilusão perdida.
Sim, esta é a sala nunca anoitecida.
Nada adormece. Tudo freme e gera
luzes e trevas do santo e da fera
que é o homem, sempre, de alma dolorida.
São todos estes livros que se falam,
singrando o tempo, em alegria ou pranto,
de tudo o que se criou ou se perdeu.
E em seu silêncio eles jamais se calam
de Beleza e Verdade. E ornam de espanto
o sonho de uma sombra que sou eu.
segunda-feira, abril 13, 2020
SONETO DA BIBLIOTECA. Ruy Espinheira Filho. Poesia
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