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quarta-feira, abril 08, 2020

O OCO. Charles Fonseca. Poesia

O OCO
Charles Fonseca

Estranho, tantos objetos
pela casa espalhados
são fantasmas do passado
de tempos em que abjetos

foram dados tantos golpes
que o ser virou zumbi
foi obrigado a partir
não há mais por que se volte

nem se revolte tampouco
na vida o triste passa
o alegre sempre grassa
mesmo que na n'alma o oco

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