RONDÓ
Edimilson de Almeida Pereira
Quem é morto
toda manhã,
em definitivo,
não morre: é tanta
razia no corpo,
— lâmina
verbo —
e não morre, irmã,
nem o futuro e o
sonho.
Quem é morto
toda manhã
faz de si um casulo.
A vida é tanta
lá dentro
que plange, irmã.
quinta-feira, fevereiro 20, 2020
RONDÓ. Edimilson de Almeida Pereira. Poesia
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