Charles Fonseca
Confesso tesão recolhida
um amor sublimado
um querer bem eu ao seu lado
alado ave caída
no convés de um navio
no barco riem de mim de mim
choro e assim
recolho as velas e há vida;
me acosto num remanso
aí lanço a âncora
à espera a esperança
de sonolenta dormita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário