segunda-feira, janeiro 20, 2020

ÂNCORA. Charles Fonseca

ÂNCORA
Charles Fonseca

Confesso tesão recolhida 
um amor sublimado 
um querer bem eu ao seu lado 
alado ave caída 

no convés de um navio 
no barco riem de mim de mim 
choro e assim 
recolho as velas e há vida; 

me acosto num remanso 
aí lanço a âncora 
à espera a esperança 
de sonolenta dormita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário