UMA LÁGRIMA
Charles Fonseca
era ao fio da navalha
a honra ou o desprezo
de si mesmo, ser a esmo,
quase a alma em mortalha
a esperança embora
se foi, à frente o deserto,
espinheiros rumo incerto
era a vez e a sua hora
com a força e a coragem
e tão só ficou senão
para sempre de roldão
aquilo que foi miragem
veio da veia matriz
da cepa dos ancestrais
hoje há gozo muito, paz,
uma lágrima, assim eu fiz.
segunda-feira, agosto 26, 2019
UMA LÁGRIMA. Charles Fonseca. Poesia
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