Donizete Galvão
ó blues de cruciais impossibilidades
dores de amores inexistentes
rosas amarelas mortas no apartamento
beijos e saliva nas tardes desérticas
ó visão depressiva do asfalto molhado
prédios encardidos & a horda dos bárbaros
arquitetura de guerra de dias provisórios
espelho poluído da cidade da chuva
ó mundo artificial com sua natureza de néon
espetáculo de vitrines e exibições
nada de eterno palpita no seu coração
tudo já nasce velho para ser refeito amanhã
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